Estamos na Biquinha (atual Posto São Chiquito), mais à frente à rua do Pito Aceso ou rua da Praia, agora, a rua Antônio Pires, que leva o nome do cidadão que construiu a primeira casa da rua e onde morou, que ajudou no desenvolvimento da cidade, que foi presidente da Câmara Municipal e que escolheu o local para a construção da Matriz de São João Batista. Agora, muita coisa mudou nesta rua, Seu Salvador Ferrari faz sapatos mesmo com a crise, temos a casa do doceiro Miguelão, a casa dos irmãos Joanico e terminamos com o Beco dos Salvati com sua bela horta, frente a casa de Negão sapateiro.
Vemos a estrada velha para Rafard (atual avenida José Annicchino) com as chácaras do Peressin, do Crespo, do Bianchi, do Quito Annicchino, as olarias de Seu Dico e do Fraceto, a casa de João de Nhá Barbina, de Braz Tropeiro… chegamos ao Curtume, propriedade dos Annicchino, local para se curtir couro e onde trabalham o Grella, o Grisotto, Seu Dito Prata e Edgar Ribeiro, pai de Negão sapateiro e onde a família de Dona Sunta, famosa benzedeira, também mora. Observação: Curtume em demolição.
Lá está o Matadouro Municipal, escuto latidos de cães, tropel de cavalos, gritos dos boiadeiros e alvoroço de crianças… pela rua João Vaz vem descendo a boiada, rumo ao Matadouro. Mães desesperadas, chamam os filhos, com medo que um boi escape do laço. Os bois chegam para a matança e ali estão João Boiadeiro e seu cão, Zé Ribeiro e Seu Cilo, organizando tudo. Observação: Matadouro já demolido, atual Ginásio de Esportes Ronaldão.