A resposta é sim.
Podemos também fazer preces para sua recuperação física, assim como cuidamos dos animais, levando-os aos mais diversos tratamentos para sua saúde, com medicação e cirurgia.
Podemos, inclusive, usar do recurso do passe magnético (transmissão de bons pensamentos, boas energias) quando o animal de estimação estiver enfermo.
Quem são os animais? São seres da criação de Deus que têm, como os homens, um processo evolutivo.
O homem já alcançou o estágio hominal, possui a razão e o livre-arbítrio.
O animal possui ainda o “espírito” em desenvolvimento, chamado de princípio espiritual, que após a morte do corpo se liberta e retorna à vida espiritual.
“A prece (que é um pensamento), quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz os efeitos de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica” (Allan Kardec).
Jesus também ensinou: “Porque aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e ao que bate, abrir-se-lhe-á” (Mateus 7:8). Ora, os animais são também filhos da Criação, e podemos também pedir por eles a cura e o bem-estar.
Então, entendemos que é possível curar pela ação fluídica, pois são de natureza fluídica tanto o perispírito (corpo espiritual) como o corpo físico, do homem e do animal, e o anjo da guarda, tanto dos homens como dos animais, pode agir sobre os fluidos.
É por ação fluídica que se dá a “cura espiritual”, quer seja obtida através da imposição de mãos, da água fluidificada, das irradiações ou mesmo de uma simples oração.
Muito interessante o cuidado que os espíritos recomendam que se devote a toda criação.
Nesse sentido, o médico espiritual André Luiz, através do médico Waldo Vieira, que era médium, ditou as seguintes considerações:
“Opor-se ao trabalho excessivo dos animais sem lhes administrar mais ampla assistência. A gratidão também expressa justiça.”
“No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que se apliquem a seu próprio favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos.”
“Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão. Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de necessidade perante a lei.”
No entanto, alertou ainda sobre o apego físico e emocional aos animais, postura que não seria nada boa para o ser humano:
“No contato com os animais a que devote estima, governar os impulsos de proteção e carinho, a fim de não cair em excessos obcecantes, a pretexto de amá-los. Toda paixão cega a alma.”
E é ainda este generoso espírito André Luiz quem ressalta a nossa insensatez, quando no trato com pessoas e animais, exortando-nos a uma vivência cristã:
“Abolir o divertimento impiedoso com os mutilados, com os enfermos mentais, com os mendigos e com os animais que nos surjam à frente. Os menos felizes são credores de maior compaixão.”