Comunidade, ser e viver!

Como cristãos que somos recebemos o chamado de viver em comunidade, aprendendo a partilhar um com o outro, deixando as diferenças de lado e tendo por objetivo a união do povo de Deus. Quando nos é proposto tudo isso, devemos então fazer uma reflexão nos passos de Jesus, relembrando que ao lado do Senhor caminhavam milhares de pessoas, de diversas culturas, classes das mais diversas e todos eram recebidos com amor, misericórdia e carinho.
Uma frase muito usada pela sociedade é que a “Igreja é falha, pois é composta por humanos”, sabemos que perfeito é somente o nosso Deus, mas vivemos e convivemos numa Igreja edificada por Deus, por isso, não devemos destacar o erro, mas sim o sentido, pois se há tanto destaque pelas falhas é porque esquecemos do maior propósito da palavra comunidade, deixando com que a diferença sobressaia e então passa-se a engrandecer o problema e não ao Senhor.
Ao olhar para a comunidade cristã, estamos falando de brancos, negros, pardos, crianças, jovens, adultos e idosos, não é pra ser em momento algum um grupo que separe por idade, raça, gênero, mas sim que possa unir experiência com juventude, projetos com realidades, onde o intuito maior que possamos unir nossas vozes, nosso clamor e juntos possamos rezar pelo nosso Mundo, por aqueles que mais precisam, pelos nossos governantes, por aqueles que se encontram distantes, trabalhar em conjunto para acolher os que chegam, os que retornam e cuidar para manter os que estão.
Viver em comunidade não somente dentro da Igreja, pois o desafio maior é viver no nosso dia a dia, levando este amor e este propósito pra dentro do ambiente de trabalho, pra nossas amizades, famílias, pra pessoas que nem conhecemos, aqueles que muitas vezes não compartilham dos mesmos pensamentos ou crenças.
Levando em consideração o mês das Mães, que possamos ser como elas, acolhendo, dedicando e buscando ser cada dia melhor, pois a comunidade começa por você, sendo assim rezemos por nossas comunidades, por nossos Padres, Diáconos, Bispos, Seminaristas e leigos.
“Chegar a santidade é também aprender a viver com a diferença do próximo”.

Guilherme Pereira Rego