Capivari antigo… Ainda na rua XV, estamos no meio da praça, chegamos à Prefeitura, antiga cadeia velha e já demolida. Atrás dela, o largo do Mercado, onde se armavam os parques de diversões, vemos o majestoso ipê amarelo e o Obelisco, marco comemorativo do Centenário.
Entre o Cine Íris e a Prefeitura, uma árvore frondosa faz sombra para as barraquinhas de Mascate de Seu Amadeuzinho e Seu Vitorinho (vendiam de tudo – pentes, canivetes, lápis…). Agora, na esquina da Bento Dias, a farmácia do Edgar, um pouco mais o armazém do Daud Jabur, o bar do Stuchi com bilhar e na esquina o Grupo Escolar de Capivari, depois Augusto Castanho, com seu corredor, salas, escada para o recreio, seus professores Dona Branca, Seu Zico, Luiz Conforti… quantas recordações (o prédio foi demolido, dando lugar ao atual prédio da Prefeitura).
Agora a livraria do Confortinho, a loja do Calil, pai do Lia, dando frente ao Cine Politeama onde havia teatro toda semana e baile uma vez por mês. O bar do Biazzio, para os sedentos, na porta, um barril com água e uma caneca de lata e nas prateleiras: bananas, pão, pudins… O dentista Hermantino Galrão, o armazém de Pedro Stuchi, que foi prefeito e mandou calçar as ruas de forma alternada, uma sim, outra não.
Em frente a atual Delegacia de Polícia e Posto de Saúde, uma quadra inteira dos Guideti, na esquina a botica do Zeca, o consultório médico do Dr. Ovídio, o advogado Dr. Domingos, a casa do Hermes, o moinho de fubá e o armazém e no balcão um vidro com água e coco vendido aos pedaços. (Continua)