Capivari antigo… estamos na rua Padre Fabiano, no largo da Santa Cruz, onde anualmente, noites de festa com banda, procissão, quermesse com barraquinhas, bolinhos, doces, pastéis e o correio elegante, mensagem de tradição, quadrinhas de poetas improvisados… festa inesquecível.
Na esquina, os doces da Dona Bepa, delícia: canudos, sequilho, balas de coco e o famoso doce de batata. Agora, a venda de João Bigodudo, descendo, a casa do Manduquinha, Manoel Anselmo de Souza, depois a casa de Gico Colaneri, açougueiro, o bar do Nenê Buzato com guaraná da sua fabricação. Abaixo, loja de Vicente Panza, com louças, ferragens e material de construção. A oficina de móveis de Benedito Leopoldo e na esquina a Casa Santa Rosária dos Capóssoli também livraria com venda de fogos e passo da procissão do Cristo. A papelaria do Confortinho, a relojaria do Faustino Guimarães e na esquina, o barbeiro Miguel Careca.
Agora o Hotel da família Neves, também comércio e jornal, sendo o chefe da família, lusitano, poeta e idealista. Abaixo a igreja protestante com o pastor Fiusa. Fim da rua, cheiro de trigo e de milho, é a fábrica de Sebastião Feres onde o macarrão está a secar e assim termina a rua Padre Fabiano com a casa do capa-boi. (Continua)